A ergonomia visa o planejamento técnico no ambiente de
trabalho que possibilite segurança, saúde, estrutura adequada para o
trabalhador.
O desempenho profissional odontológico aponta como um de
seus principais aspectos o risco ocupacional em função de hábitos, posturas e
patologias advindas da profissão. No geral, estão sujeitos às lesões
musculoesqueléticas, recorrente de más posturas
de trabalho, sendo assim apontada como a profissão que mais cedo tem o
afastamento, interrompendo sua carreira precocemente, e desenvolvendo problemas
físicos e comprometendo sua saúde durante sua vida e hábitos diários. Não
apenas estando exposto a lesões musculares e ósseas o cirurgião-dentista também
estão em interação direta com pessoas, materiais, equipamentos. Sendo assim o
que lhe submete a um risco de contaminação por radiação, agentes alergênicos e
doenças imuno-infecciosas.
os
cirurgiões-dentistas adotam posturas corporais inadequadas durante a realização
de seus procedimentos clínicos. Essas posturas corporais podem acarretar com o
aumento de idade do profissional, com a passagem de tempo de atuação,
influenciando, ainda pela questão do sexo em alteração e anormalidades da
coluna vertebral como a cifose, escoliose, cifoescoliose e retenção do pescoço.
Há
alta correlação entre o tempo de exercício da profissão e os desvios leves de
postura corporal em quanto maior o tempo de atuação na área odontológica maiores
são os riscos de desenvolvimento de alterações de posturas corporais. As
mulheres possuem maiores probabilidades de adquirirem desvios posturais
corporais trabalhando até duas horas a menos que os homens.
O
tratamento deve ser feito por meio de exercícios de fisioterapias, o uso de
coletes ortopédicos até se completar o crescimento bem como a adaptação de
palminhas posturais que incrementam o tempo e a eficácia do tratamento; o
tratamento dos outros tipos de cifose inclui a identificação e tratamento da causa.
os
cirurgiões-dentistas têm que ter a adoção de medidas preventivas como, a
realização de consultas com duração de até uma hora, e a adoção de exercícios
de alongamento de 4 em 4 horas entre os atendimentos, com o intuito de
minimizar os danos causados pelo exercício profissional.
REFERÊNCIAS:
Pietrobon, L., &
Regis Filho, G. I. (2010). Doenças de caráter ocupacional em
cirurgiões-dentistas - Um estudo de caso sobre cifoescoliose . RGO ,
111-118.
Ferreira, D. M., Suguikawa, T. R., & Pachioni, C.
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precoce. Revista brasileira de crescimento e desenvolvimento humano .
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ESCOLIOSE TRATADA COM REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL . Revista de Fisioterapia
da Universidade de São Paula .
Moreira, B. d.,
Monteiro, B. S., Fonseca, A. P., Vilela, A. F., & Ribeiro, C. T. (2007).
Fisioterapia respiratória na cifoescoliose: Relato de caso . FISIOTERAPIA E
PESQUISA .
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Regis Filho, g. I.
(2006). Cifoescoliose em cirurgiões-dentistas. XXVI ENEGEP .
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